SAMPAIO – 200 ANOS: CORAGEM E DETERMINAÇÃO

25 agosto 2010

Conclusão

      Ao final deste trabalho reconhecemos o esforço, fibra, coragem, dedicação e determinação que o nosso Patrono da Infantaria do Exército Brasileiro dedicou ao exército durante sua trajetória e vida. Sampaio honrou nossa pátria, conduzindo e comandando com responsabilidade digna milhares de soldados. Guerreou utilizando sua experiência com sabedoria, conquistando diversos admiradores com sua humildade, seriedade, força de vontade, raça, ética e inteligência. Essas características acompanharam sua liderança marcante que é lembrada ainda nos dias de hoje e homenageada. Antônio de Sampaio tornou-se respeitado e querido por todos que um dia tiveram a oportunidade de conhecer sua trajetória de vida. Nós, graças ao TI da 1ª série do Colégio Militar de Porto Alegre no ano de 2010, da qual fazemos parte, pudemos conhecer e nos tornar mais próximos da história desse homem muito ligado aos valores da instituição onde passamos grande parte dos dias de nossa juventude.


Por Manoela Astolfi

20 agosto 2010

Crítica

      A criação e constante postagem neste blog foi um desafio para nosso grupo que felizmente vencemos. Os trabalhos escolares não podiam deixar de acompanhar o desenvolvimento tecnológico com o qual, ao mesmo tempo, ganhamos facilidades e, atreladas a elas, novos desafios. Essa proposta inovadora nos proporcionou um maior envolvimento com a área de pesquisa, criação de códigos, modificações em "HTML"; o que será muito bem aproveitado - pensando no nosso futuro - no mercado de trabalho.
      Este meio de elaborar e apresentar o TI do CMPA, deve ser destacado positivamente e a possibilidade de ser aplicado novamente em outras séries não deve ser descartada.

Por Manoela Astolfi.

08 agosto 2010

Linha do tempo da vida do Brigadeiro Sampaio

Observação: Clique sobre as figuras e você pode ter informaçõeos mais detalhadas sobre a data e acontecimento. Algumas possuem mapa, inclusive.


Por Manoela Astolfi

05 agosto 2010

Pintura histórica - Guerras no período regencial

      Em uma época em que não existe câmera fotográfica para registrar a história em imagens esta tarefa é incumbida à pintura.
    
     A pintura histórica preucupa-se mais com o conteúdo do que com os próprios valores da arte, efeitos visuais e emoções. Ela preocupa-se mais em exaltar os momentos gloriosos das nações e atos heróicos de grandes homens, como os do Brigadeiro Sampaio, demonstrando o amor à pátria. É um tipo de pintura que buscava retratar a história e instruir historicamente, através de sua arte, aqueles que a observam. 
      
       Aqui, damos ênfase a renomados pintores brasileiros. Apesar de serem acusados de imitadores e reflexos da arte européia  eles possuiam um estilo mais moderno ligado predominantemente ao romantismoe ao neoclassicismo (por isso eram tachados de "reflexos" e "imitadores"). O romantismo misturava temas dramático-sentimentais inspirados pela literatura e história e ligava-se ao neoclassicismo que ganhou forma durante o renascimento. Com uma influência forte da classicidade grega e o incentivo às artes essas pinturas tinham características do: paganismo, antropocentrismo, humanismo e a razão.
      Podemos observar o uso do dourado para retratar o céu nas obras dos mais famos pintores, Pedro Américo e Victor Meireles, característica peculiar do neoclassicismo, buscando dar um ar divino à pintura. O homem, seus feitos e suas conquistas são retratados como objeto central da obra.
      A seguir temos listados alguns pintores brasileiros e suas obras que retratam batalhas das quais o patrono da infantaria participou.

Pedro Américo



      Pode-se notar em suas telas uma extrema atenção aos detalhes, miticulosamente descritos: os trajes militares, os cavalos, a fisionomia dos personagens.


   A imagem acima retrata a Batalha do Avaí, na Guerra da Tríplice Aliança. É importante deixar claro que Sampaio não fez parte desta Batalham pois faleceu dois anos antes, em 1866. Todavia, a pintura retrata uma história da qual Sampaio inegavelmente fez parte.




Victor Meireles

      Victor Meirelles também detacou-se na retratação da guerra do Paraguai. Sua pintura apresenta traços românticos. As marcas do pintor são a expressividade da cor e a atenção às paisagens, o tom grandioso e o ímpeto da ação.

Batalha Naval do Riachuelo (Guerra da Tríplice Aliança)

Fontes:


Por Manoela Astolfi



15 julho 2010

Medalha e cartão alusivos ao bicentenário do Sampaio foram lançados

      Dentro das Comemorações do Bicentenário de Nascimento do Brigadeiro Antônio de Sampaio a casa da moeda lançou uma medalha comemorativa que pode ser adquirida pelo público em geral. Ela terá uma tiragem limitada e será, portanto, uma lembrança de grande valor estimativo.
     
      O lançamento ocorreu no dia 24 de maio, em Fortaleza. Independentemente das quantidades que a entidade conduza para o lançamento, foram solicitados pela Coordenação, para atender aos pedidos feito pelo site, cem medalhas de bronze, que estarão disponíveis no local do lançamento, para venda. Os valores são de R$ 160,00 para as medalhas de bronze e de R$ 280,00, para as medalhas de prata.

      Também foi lançado em homenagem ao marechal um cartão telefônico da Companhia Oi. Foram ainda produzidas revistas Recrutinha sobre o Brigadeiro Sampaio, um livreto de cordel e painéis de exposição itinerante.



MEDALHA







CARTÃO TELEFÔNICO





LIVRETO DE CORDEL






PAINEL DE EXPOSIÇÃO ITINERANTE





EDIÇÃO ESPECIAL DA RECRUTINHA


Fontes:



Por Manoela Astolfi

Nosso grupo de TI visita exposição, praça e monumento em homenagem a Sampaio

    Como uma das atividades de pesquisa para elaboração do TI 2010 nosso grupo foi visitar a Exposição em homenagem aos 200 anos de Sampaio no Museu do Comando Militar do Sul. A exposição foi inaugurada no dia 18 de maio. Veja as fotos:

















Saindo de lá fomos visitar, também, a Praça Brigadeiro Sampaio e o monumento em sua homenagem. Veja as fotos:







Por Manoelas Astolfi, Sanmartin e Victória Jalowitzki

09 julho 2010

Brigadeiro Sampaio é eternizado no livro heróis da pátria

      O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que inscreve o nome do Brigadeiro Sampaio no Livro dos Heróis da Pátria que é depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília.





Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI n° 11.932 DE 24 DE ABRIL DE 2009
Inscreve o nome de Antônio de Sampaio, o Brigadeiro Sampaio, no Livro dos Heróis da Pátria.
LEI Nº 11.932, DE 24 DE ABRIL DE 2009.


      O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Inscreva-se o nome de Antônio de Sampaio, o Brigadeiro Sampaio, no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 24 de abril de 2009; 188º da Independência e 121º da República.


LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
João Luiz Silva Ferreira

Fontes:


Por Manoela Astolfi


08 julho 2010

Frase oficial alusiva ao bicentenário do Brigadeiro Sampaio

      Em portaria de 26 de outubro de 2009 o Secretário geral do exército determinou que todo documento oficial do Exército Brasileiro deve conter a frase Sampaio – 200 anos: “Coragem e determinação”.

Acesse o link abaixo para visualizar a portaria:

http://www.legiaodainfantariadoceara.org/Port375-SGEx-frase%20Sampaio_BE43-26Out09.pdf

Por Manoela Astolfi

Praça e monumento em Homenagem a Sampaio




      Próxima ao gasômetro e delimitada pela Rua dos Andradas, Siqueira Campos, General Portinho e Primeira Perimetral (Avenida Presidente João Goulart) localiza-se a atual praça Brigadeiro Sampaio. No início conhecida como Largo da Foca, eram ali que ocorriam as execuções de condenados à morte.



      Em 1832 a construção de uma cadeia pública é iniciada no local porém, foi abandonada ainda nos alicerces. Em 1856 a área foi aterrada, ajardinada e arborizada, recebendo a denominação de Praça do Arsenal. Depois teve seu nome alterado para Praça da Harmonia, comemorando a paz que deveria reinar entre os países da Bacia do Prata ao final da Guerra do Paraguai.



      Em 1865 a praça recebe nova arborização pedida pelo vereador Martins de Lima. Em 1878 a Câmara concede licença para implantação de um rinque de patinação e altera o nome da Praça para Martins Lima, falecido naquele ano.



      Em 1920, a praça é desfigurada pelo governo do Estado, visando à construção do porto. Em 1930, Alberto Bins altera novamente seu nome para Praça Três de Outubro, em homenagem à Revolução.



      Em 1965 é promovida uma campanha para o restabelecimento da praça. Primeiro o estado e depois o exército retiram os estabelecimentos mantidos no espaço que é reurbanizado. A praça recebe, então, o nome de Brigadeiro Sampaio.
A praça possui ainda um monumento em homenagem a Sampaio. O artista que o fez foi Acário Carvalho, no início da década de 70. Coincidentemente Acário de Carvalho é tio do Cel Araújo, integrante do CMPA.


Fontes:


Por Manoela Astolfi

04 julho 2010

Cerimônias realizadas no RS em homenagem ao bicentenário do Brigadeiro Sampaio


Cerimônia de encerramento das atividades alusivas aos 200 anos de Sampaio


      Em 6 de julho de 2010 o comando militar do sul realizou uma cerimôinia em memória do brigadeiro Antôniod e Sampaio. O evento ocorreu no centro de Porto Alegre, na praça Brigadeiro Sampaio e encerrou as atividades festivas do seu bicentenário. Na cerimônia Zélia Sampaio, viúva de Mário Sampaio, sobrinho neto do brigadeiro, foi convidada a participar do descerramento de uma placa alusiva ao bicentenário de Sampaio.
      Ressaltamos que entre os presentes estavam, também, diversos integrantes e ex-integrandes do CMPA. Eram eles: 1° Sgt Inf Luís Henrique Malheiros Nunes, o qual, durante os três anos em que esteve à testa do Grêmio da Infantaria do Velho Casarão da Várzea, contribuiu decisivamente para que o espírito imortal da "Rainha das Armas" incentivasse e entusiasmasse os jovens alunos, norteando-os pela vibração e pelos princípios da honra, da lealdade, e do amor à Pátria e ao Colégio Militar. Ele foi homenageado, recebendo um Diploma de Reconhecimento acompanhado por um ofício do CMS. Foi também homenageado o ex-professor do CMPA, Cel Inf Luiz Ernani Caminha Giorgis, que, como Delegado da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, participou da elaboração de uma obra sobre o Brig Sampaio, além de ter colaborado de forma marcante para as comemorações realizadas durante este ano. Esteve na solenidade, ainda, representando o Colégio Militar de Porto Alegre, o Cel Cav Antônio Augusto Vianna de Souza, Comandante, o Cel Inf Leonardo Roberto Carvalho de Araujo, Oficial de Comunicação Social, e o Cel Inf Eduardo Barbosa do Sacramento, membro da diretoria da AACV.



Homenagem na Câmara municipal de Porto Alegre


        O  Bicentenário do Brigadeiro Sampaio foi lembrado em sessão solene da tarde do dia 11 de maio na Câmara Municipal de Porto Alegre. A cerimônia, proposta pela Mesa Diretora e realizada no Plenário Otávio Rocha, foi presidida pelo vereador Nelcir Tessaro e contou com a presença de militares.
     O comandante da Artilharia Divisionária da 6ª Divisão do Exército, general-de-brigada Sérgio José Pereira estava presente e leu mensagem de agradecimento do comandante do CMS, general-de-exército Túlio Cherem. No texto, o oficial destaca a biografia de bravura e patriotismo do Brigadeiro Sampaio e reverencia sua memória como exemplo a ser seguido.
      Compuseram a Mesa, também, os generais-de-brigada da reserva José Mattos Marsillac Motta e Carlos Augusto Fernandes dos Santos; o coronel Nilton Luís Silveira Vieira, representante do V Comando Aéreo Regional; e o capitão Paulo César Pechir Barboza, representante da Delegacia da Capitania dos Portos de Porto Alegre.


Homenagem na Assembléia Legislativa


      A Assembleia Legislativa realizou em 10 de maio, no Plenário 13 de Maio, sessão solene em homenagem ao brigadeiro Antônio de Sampaio, patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro pela passagem dos 200 anos de seu nascimento. A solenidade foi solicitada pelo deputado Ronaldo Martins, do PRB.

Fontes:

- sites.google.com/site/assersdigital/mural/homenagemaobrigadeirosampaio;
- www.cmpa.tche.br;
- www.camarapoa.rs.gov.br/default.php;

Por Manoela Astolfi


02 julho 2010

Medalha Sangue do Brasil

  
      A medalha Sangue do Brasil foi instituida durante a Segunda Guerra Mundial pelo Decreto-Lei nº 7.709, de 5 de julho de 1945. É uma medalha concedida aos militares do Exército Brasileiro ou civis que tenham sido ferido em ações de combate ao inimigo. As três estrelas esmaltadas em vermelho simbolizam os ferimentos do Brigadeiro Sampaio, recebidos na Batalha de Tuiuti e que desencadearam na sua morte.

Fontes:


Por Manoela Astolfi

27 junho 2010

O que o Brigadeiro ouvia?

Nessa postagem temos o objetivo de mostrar ao leitor o que ouviam as pessoas, incluindo Sampaio, na época em que ele viveu.

      O Romantismo Musical foi uma reação ao racionalismo e ao classicismo, opondo-se à universalidade dos clássicos o individualismo e o subjetivismo. No romantismo os compositores buscavam uma maior liberdade da forma e uma expressão mais intensa e vigorosa das emoções, freqüentemente revelando seus sentimentos mais profundos, inclusive seus sofrimentos, enquanto no Classicismo havia uma grande preocupação pelo equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade. Além da forte expressividade o período musical romântico caracterizou-se fortemente pela chamada música programática ou música descritiva. Neste aspecto o romantismo literário pode ser, inclusive, confundido com o musical. Muitos compositores românticos eram ávidos leitores e tinham grande interesse pelas outras artes, relacionando-se, também, com escritores e pintores. Como resultado disso, várias composições românticas tinham como fonte de inspiração um quadro visto ou um livro lido pelo compositor. Apesar do individualismo, da subjetividade e do desejo de expressar emoções, o músico respeita a forma e muitas das regras de composição herdadas do classicismo. Os principais tipos de canções populares brasileiras da época do Brigadeiro foram o Lundu e a Modinha. Também foi nessa época que entraram os primórdios do choro. Inicialmente o choro era uma maneira de tocar as danças européias em voga(valsa, mazurca, polca, habanera e schottisch).

Os principais compositores brasileiros românticos:


Franscisco Manuel da Silva


      Francisco Manuel da Silva nasceu no dia 21 de fevereiro de 1795 na cidade do Rio de Janeiro. Foi aluno do grande musico Padre José Maurício Nunes Garcia. Foi regente compositor e professor de música. Criou o Conservatório de Música. Faleceu no dia 18 de setembro de 1865, no Rio de Janeiro. Seu corpo encontra-se sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbí, Rio de Janeiro.
Sua principal composição é o Hino Nacional Brasileiro.



Chiquinha Gonzaga

      Franscisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga, nascida no Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847. Foi a primeira pianista de choro e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. No Passeio Público, há uma herma em sua homenagem, obra do escultor Honório Peçanha. Chiquinha Gonzaga foi educada numa família de preensões aristocráticas. Desde cedo freqüentava rodas de lundu, umbigada e outras músicas populares típicas dos escravos. Aos 16 anos casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, que a deu ordens para que não se envolvesse com a música e separou-se.
Após a separação tocou piano em lojas de instrumentos musicais.Deu aulas de piano e obteve grande sucesso,tornando-se também compositora de polcas, valsas, tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo uniu-se a um grupo de músicos de choro. Suas principais composições são: Atraente, Corta Jaca, Não venhas, Annita, Ô abre alas e Forrobodó.



Ernesto Nazareth

      Nascido em 20 de março de 1863, foi pianista, compositor de tangos brasileiros e demarcador de rumos para o choro. Faleceu no dia 4 de fevereiro de 1934. Suas principais composições são: Odeon, Brejeiro.


Carlos Gomes


     Em 11 de julho de 1836 nasce Carlos Gomes. Durante a adolescência compôs várias músicas. Gomes foi quem iniciou um processo de nacionalização na música de ópera. Começou a compor óperas com temáticas brasileiras, porém sem utilizar elementos da música do brasil, como fez posteriormente Villa-Lobos, sendo as letras de suas óperas em italiano ainda. Em 1896 já muito doente, chega ao Pará em abril. Falece em 16 de setembro. Suas principais obras são: O Guarani, O Escravo.

Fontes:


Por Manoela Astolfi

25 junho 2010

O que Sampaio via?


Nessa postagem temos o objetivo de mostrar ao leitor como era o mundo visto por Sampaio: a arquitetura da época.


O que é arquitetura? É a arte ou a técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Neste sentido, a arquitetura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos. Em última instância, ela lidaria com qualquer problema de agenciamento, organização, estética e ordenamento de componentes em qualquer situação de arranjo espacial. Geralmente está diretamente associada ao problema da organização do homem no espaço.

O NEOCLASSICISMO

O Principal estilo arquitetônico presente no Brasil enquanto o Mrigadeiro esteve na Terra foi o Neoclassicismo.


Ele foi oficialmente introduzido no Brasil pela Missão Francesa de 1816. Entretanto, elementos da arquitetura palladiana (próxima ao neo-clássico) possam ser notados desde o século XVIII, no norte do país A disseminação da arquitetura neo-clássica ocorreu, principalmente pela necessidade de reorganizar a planta urbana do Rio de Janeiro após a chegada da família real portuguesa em 1808, doisa anos antes do Brigadeiro nascer.


As principais características do neoclassicismo são:
• formalismo e racionalismo
• exatidão nos contornos
• harmonia do colorido
• retorno ao estilo greco-romano
• academicismo e técnicas apuradas
• culto a teoria de Aristóteles
• ideal da época:democracia
• pinceladas que não mascavam a superfície
Como Antônio de Sapaio morou durante um bom tempono Cearpa, listamos abaixo alguns prédios, “sobreviventes”, de estilo neoclássico daquele estado:





Sobrado Dr. José Lorenço
      O Sobrado Dr. José Lourenço, inaugurado em 31 de julho de 2007, abriu as portas ao público com um novo centro cultural para artes visuais do Ceará. O espaço abriga salas para exposição, auditório e café, consolidando-se como local de convivência e difusão das artes visuais, possibilitando o acesso gratuito da população a uma programação comprometida com a criatividade artística e a inclusão cultural. Antigamente era utilizado como habitação.



Museu do Ceará


      Funciona no Centro de Fortaleza, no prédio da antiga Assembléia Provincial. Lá encontramos objetos, armas, fotos e documentos da Fortaleza antiga, a exposição tem cartas de alforria de escravos de fazendas do Ceará, uma sala dedicada aos escritores cearenses, artesanato, ex-votos e fósseis com até 75 milhões de anos.



Passeio público
      É uma das mais antigas e belas praças de Fortaleza. O espaço foi construído em estilo neoclássico e tem o nome oficial de Praça dos Mártires em homenagem aos líderes da Confederação do Equador, como Pessoa Anta e Padre Mororó, que foram executados no local em 1830.

Fontes:


Por Manoela Astolfi

20 junho 2010

Dobrado em homenagem a Sampaio

      A fim de contribuir para a elevação do nome do Brigadeiro Antônio de Sampaio,Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro, no ano do Bicentenário de seu Nascimento, este ano, a secretaria geral do exército lançou um concurso para a escolha de um dobrado que se chamaria “Brigadeiro Sampaio” ou “o couraçado”.
      A comissão Julgadora, nomeada de acordo com a Portaria do Comandante do Exército nº 452, de 15 de julho de 2009, que aprova a Diretriz para as Comemorações do Bicentenário de Nascimento do Brigadeiro Antônio de Sampaio, concluiu que, dentre os trabalhos apresentados, o dobrado de autoria do Subtenente Músico EDMAEL TAVARES SANTOS, do 28º Batalhão de Caçadores(Aracaju), será o denominado de “Brigadeiro Sampaio” por ter obtido a maior pontuação no referido concurso. O autor, ainda, fará jus à premiação descrita na Portaria nº 300-SGEx, de 26 de agosto de 2009, publicada no Boletim do Exército nº 34, de 28 de agosto de 2009.
(Transcrita do Boletim do Exército Nr 16 de 23 de abril de 2010).
      Pois fique sabendo, também, que a música que, provavelmente, ouves no exato momento, que escolhemos para fundo do nosso blog é o dobrado escolhido. Acesse abaixo links do edital e boletim publicados pela secretária do exército regulando o seu concurso e divulgando seu resultado respectivamente.



Fontes:

19 junho 2010

Guerra da Tríplice Aliança

      A Guerra da Tríplice foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América O correu de dezembro de 1864 a março de 1870. O Brasil, a Argentina e o Uruguai derrotaram o Paraguai após cinco anos de lutas. Ao todo s o Brasil enviou 180 mil homens em guerra. Mais de 30 mil morreram. Da parte do Paraguai calcula-se que 300 mil pessoas morreram em decorrência dos combates, das epidemias que se alastraram durante a guerra e da fome. O Paraguai, antes da guerra, atravessava uma fase de prosperidade econômica. A derrota marcou uma reviravolta decisiva na história do país, desde então um dos menos desenvolvidos da América do Sul.
     Antônio de Sampaio participou desta guerra à frente da 3ª Divisão do Exército Imperial, também conhecida como “ A Encouraçada” , pela dureza demonstrada em todos os combates que se via envolvida. Ele lutou nas operações de transposição do rio Paraná, na Batalha da Confluência e na Batalha de Estero Bellaco. Destacou-se a batalha  de Tuiuti, em 24 de maio de 1866.    
     Em Tuiuti a Divisão Encouraçada agüentou a principal carga de cavalaria e infantaria que os paraguaios fizeram. Mortos e feridos de cada lado iam manchando de sangue o campo de batalha até que o grosso da investida paraguaia voltou-se para o 4ª Batalhão de Voluntários da Pátria, Batalhão este formado em Pernambuco, em 1839, com o nome de 4º Batalhão de Fuzileiros. Sampaio vendo o perigo, infiltrou-se nos pelotões do 4º Batalhão e passou a incentivar os Voluntários da Pátria a reagir e não esmorecer. Foi então que foi atingido pela primeira vez. Porém, continuou lutando e incentivando os companheiros, mesmo ferido. Sua montaria é atingida e o Brigadeiro cai. Ele levanta mais uma vez e anima os camaradas. O combate esquenta e Sampaio recebe mais dois tiros, um deles, rasgando-lhe o peito. Esvaindo-se em sangue Sampaio é retirado da batalha, não sem antes ver o recuo dos paraguaios, pré-anunciando a vitória brasileira que já se delineava.


Curiosidades sobre a batalha de Tuiuti:


Terreno: matoso, encharcado, área fora dos banhados, quase plano, sem compartiemntos notáveis. Ao norte e oeste matoso. à leste palmeiral. Espaço de 4Km de fundo por 6 Km de frente.


Efetivos paraguaios: 24.230 homens; 3 peças de artilharia; 1 peça com Resquin


Aliados: 33570 homens; 87 canhões


Chefes paraguaios: Brrios, Diaz, Marcó e Resquin


Chefes Aliados Brasileiros: Osório e Sampaio


Chefes Argentinos: Bartolomé Mitre;


Chefes Orientais: Flores
    
Perdas Paraguaias: 12000 homens, 4 canhões, 3 bandeiras, 4 estandartes, 5000 cavalerianos


Perdas Aliados: 3.913 mortes; 2 estandartes argentinos; 1 bandeira oriental


Duração: 11:30/17:00 de 24 de maio de 1866

      Foi internado no Hospital de Corriente onde resistiu por mais de um mês. Sua situação agravou-se.O próprio Brigadeiro pede aos médicos para ser transferido para o hospital brasileiro que havia em Buenos Aires. Embarcou, então, do porto fluvial de Corriente para seu Buenos Aires. Porém , quando estava já chegando em Buenos Aires, Sampaio não resistiu mais e faleceu a bordo do navio-hospital Eponina, em 06/07/1866.
     Foi sepultado em Buenos Aires em 8 de julho de 1866. Em 1869 seus restos mortais foram trazidos para o Rio de Janiro, sendo depositados na Igreja do Bom Jesus da Coluna, no Asilo dos Inválidos da Pátria. Em 14 de novembro de 1871 eles foram novamente trasladados, desta vez para sua terra natal, o Ceará sendo depositados na atual Catedral de Fortaleza. Mais tarde foram sepultados no Cemitério de São João Batista. Em 24 de maio de 1966, por ocasião do Centenário de sua morte e da Batalha de Tuiuti, seus restos mortais são removidos para um mausoléu na Avenida Bezerra de Menezes, em Fortaleza, onde permaneceram até 24 de maio de 1996, ocasião em que os seus restos mortais passaram a repousar em definitivo no Panteão Brigadeiro Sampaio, erguido na parte frontal da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, sede do Quartel-General da 10ª Região Militar.


Bibliografia:
www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php;
- www.suapesquisa.com/historia/guerradoparaguai;
- pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_Sampaio.

Por Manoela Astolfi



A Guerra contra Aguirre

      A Guerra contra Aguirre foi um conflito ocorrido em 1864 entre o Brasil e o Uruguai.
     Antes dessa época o Uruguai estava passando por um momento de grande alvoroço. Existia uma rixa contra os fazendeiros brasileiros, que recuperaram poder de terras que estavam invadidas, e muitos brasileiros que moravam no Uruguai eram vítimas de perseguições e desrespeito.
     O conflito se iniciou quando Aguirre, governante do Uruguai e líder do Partido Blanco, organizou várias invasões contra o território gaúcho que estava cheio de fazendeiros criadores de gado.
     Diante deste fato, o governo brasileiro buscou intrometer-se na política uruguaia contra Aguirre a fim de proteger o território gaúcho. O exército brasileiro, em face da invasão do Uruguai, invadiu seu território em março de 1864 e conquistou vários territórios como Unión e Paysandú marchando para Montevidéu, capital do Uruguai. Diante das conquistas brasileiras, Aguirre queimou os tratados entre os dois países e declarou maior invasão ao território brasileiro.
     No início das invasões uruguaianas, o exército brasileiro reagiu expelindo-os rapidamente e exonerando definitivamente Aguirre do governo do Uruguai. Em 15 de fevereiro de 1865, foi estabelecido um Governo Provisório sob o comando de Venâncio Flores, do Partido Colorado, que apoiado pelo Brasil declarou canceladas as invasões declaradas contra o território brasileiro e ainda saudou a bandeira do Brasil com 21 disparos. Em 20 de fevereiro de 1865, foi assinada a Convenção de Paz entre Brasil e Uruguai.
     Venâncio Flores, governante do Uruguai, comandou o país até 1868. Após apoiar o Brasil e a Argentina na Guerra do Paraguai convocou eleições e renunciou seu cargo quatro dias antes de ser assassinado durante um levante do Partido Blanco de Aguirre.

Fontes:
- www.colegioweb.com.br/historia/guerra-contra-aguirre;
- www.guerras.brasilescola.com/seculo-xvi-xix/guerra-contra-aguirre.htm;
- Poster sobre o assunto no Museu do Exército.

Por Sanmartin

13 junho 2010

Revolta da Praieira

Temos aqui mais uma revolução da qual Sampaio participou.

      A Revolução Praieira foi a última reação à consolidação de uma monarquia favorável á aristocracia rural escravista. Em Pernambuco, a família dos Cavalcanti era a grande produtora de cana, e fazia parte da política nos dois ramos, o Conservador e o Liberal, sendo, assim, “organizadora” da vida pública. Os liberais e democratas que estavam sendo controlados pela família Cavalcanti resolveu fundar o Partido da Praia, em 1842. O Partido da Praia não era somente contra o domínio sobre a política, mas também sobre o comércio, monopolizado por portugueses, que não ofereciam trabalho aos brasileiros. O objetivo inicial do Partido era combater os latifundiários, mas com a ajuda do povo, o combate virou uma revolta. Os principais líderes da Revolução praieira foram: Borges da Fonseca, Abreu e Lima, Inácio Bento de Loiola, Nunes Machado e Pedro Ivo.





Com a nomeação de um partido conservador para Pernambuco, após a queda do ministério liberal, os Praieiros divulgaram o Manifesto ao Mundo, baseado em idéias de socialismo utópico, no qual reivindicavam:
- voto livre e universal
- liberdade de imprensa
- autonomia dos poderes
- nacionalização do comercio varejista
- liberdade de trabalho
- federalismo
- extinção do poder Moderador e do senado vitalício

      A Revolução começou em Olinda, se alastrou pela Zona da Mata e “pretendia” invadir Recife, sob comando de Nunes Machado, mas ele foi morto quando tentaram tomar Recife de assalto. Borges da Fonseca, após derrota em Recife, foi para o interior, onde continuou a luta. Em 1850, Pedro Ivo foi preso, já que continuara tentando investir contra o sul de Recife com o apoio de populares. Pedro Ivo foi transferido para o Rio de Janeiro, e contou com o apoio de muitos intelectuais e do povo. Logo depois o Praieiro fugiu da prisão, mas morreu indo à Europa vítima de tuberculose. Apesar de ter sido uma revolta fácil de apaziguar, significou a luta pelos interesses populares no Império. E depois dela, o Brasil assistiu à aristocracia rural e escravista no poder.

Fontes:
- Historia do Brasil Império e República - Bibliex.
- Historia do Brasil - Luis Costa e Leonel Mello
- Historia do Brasil - Koshiba

Por Victória Jalowitzki

12 junho 2010

A Guerra dos Farrapos (1835-1845)

      A Revolução Farroupilha foi um movimento separatista liderado pelos criadores de gado das fronteiras com o Uruguai. Aconteceu no atual Rio Grande do Sul. 
      A região Platina, de início, era ignorada tanto pelos espanhóis quanto pelos portugueses, mas tornou-se uma atração graças ao porto de Buenos Aires, pelo qual escoava a prata peruana. Apesar do esforço espanhol para frear esse comércio ilícito, muitos contrabandistas chegavam à região. A Coroa portuguesa fundou, porém, na margem oposta do Rio da Prata (de frente para Buenos Aires) uma colônia - a Colônia de Sacramento. Essa fundação levou a uma rivalidade luso-espanhola ainda maior, que tornou-se realmente sangrenta.
      Em 1626, jesuítas espanhóis chegaram ao Rio Grande do Sul para trabalhar em obra missionária junto aos indígenas; mas bandeirantes paulistas atacaram, afim de vender os indígenas como escravos na Bahia e expulsar os missionários. Quando os jesuítas abandonaram a região, os seus gados ficaram para trás, e foram se multiplicando. Depois, esse grande rebanho tornou-se atrativo, já que representava uma base econômica forte, fazendo com que paulistas e jesuítas voltassem à região, que foi disputada por índios Guarani, colonos espanhóis da Argentina e luso-brasileiros.
       A ocupação da terras crescia e estâncias iam sendo criadas para abrigar todos os estancieiros, a maioria luso-brasileiros. O interesse de preadores (que lutavam com arma pelos rebanhos) era só pelo couro dos animais, a carne não era aproveitada, isso fez com que o rebanho diminuísse e os preadores se estabelecessem na região.
       A Coroa portuguesa queria garantir a posse e a ocupação de Vacaria, então distribuiu sesmarias aos espanhóis e estimulou a criação de estâncias. Mas uma vez com a posse da terra, os espanhóis defendiam os seus próprios interesses, que rapidamente entraram em conflito com os interesses da Coroa. No final do século XVIII, a economia foi solidificada com base no charque. No Rio Grande do Sul, os produtores de charque e os estancieiros eram dependentes do setor agroexportador do nordeste, pois era para lá que grande parte da carne ia, e os charqueadores e estancieiros não recebiam nenhuma vantagem. Na região platina, os charquedores eram mais independentes e beneficiados com a isenção de impostos para a importação de sal e exportação de charque. Com a luta pela independência do domínio espanhol, a economia platina e toda a sua organização entrou em crise. Então, a Coroa decidiu incorporar o Uruguai ao Brasil com o nome de Província Cisplatina. Depois da Guerra Cisplatina (1825-1828) , quando a Uruguai se tornou independente, o charque comercializado no mercado interno foi taxado com preço elevado o que facilitou a concorrência do charque platino, que tinha baixas taxas alfandegárias. A economia Rio Grandense tornou a sociedade frágil aos interesses republicanos e federalistas. Em 1834, aconteceu a Assembléia Legislativa Provincial, na qual a maioria dos deputados eram farroupilhas. Os deputados estavam querendo diminuir as altas taxas, não cumprir algumas regras do poder central, e ir contra ao presidente da Província, Antônio Braga, tido como inimigo dos estancieiros. Os conflitos idealistas entre a Assembléia e o Poder Central desencadeou um confronto armado, em 20 de setembro de 1835. Os rebeldes, liderados por Bento Gonçalvez, proclamaram a República Rio-grandense ou República do Piratini.  O presidente foi Bento Gonçalvez, até ser capturado e levado à Bahia. Fugiu em 1837 e uniu as forças forças às do rebelde Garibaldi. Em 1839, Garibaldi e Canabarro foram à Santa Catarina e proclamaram a República Juliana. Esse momento foi ao mesmo tempo o mais alto e o declínio da Revolução Farroupilha, pois apesar de terem conseguido proclamar a independência, o movimento não tinha uma base social muito grande e nem totalmente convicta, e os charqueadores tinham o nordeste como o principal ponto de comércio de charque. Se a separação acontecesse, eles não iriam ter o maior importador de seus produtos. Em 1840, D. Pedro II ofereceu anistia aos revoltosos a fim de conseguir a pacificação, mas os farrapos insistiam na luta. Barão de Caxias (o futuro duque) foi designado chefe, e tomou iniciativas eficientes e radicais para acabar com a revolta. Quando Canabarro e Caxias entraram em acordo, a Revolução havia chegado ao seu fim, e os farroupilhas foram recompensados por vários fatores:


 - Anistia geral aos evoltos;
 - Incorporação dos soldados e oficiais ao Exército imperial em igual posto, exceto os generais;                  
 - Devolução das terras que haviam sido confiscadas pelo governo;
 - Diminuição das taxas                      alfandegárias.                                                                                                                  




                                                   
Bibliografia:
- Historia do Brasil Império e República - Bibliex.
- Historia do Brasil - Luis Costa e Leonel Mello
- Historia do Brasil - Koshiba
pt.wikipedia.com


Por Victória Jalowitzki

11 junho 2010

A Cabanagem (1835-1840)


      Durante o período em que o Brasil era dependente de Portugal, a elite paraense adquiriu regalias. Então, quando foi proclamada a Independência, os paraenses lutaram ao lado dos portugueses contra o Governo Central, para que não perdessem os privilégios. Em 1833, o Governo Central nomeou Bernardo Lobo e Souza como presidente da Província, este usou sua autoridade e contrariou a população paraense. Depois de um período de agitações, Lobo e Souza e o comandante das Armas foram assassinados. O poder foi, então, passado para o cabano Félix Antônio Clemente Malcher. A Cabanagem se tornou mais ameaçadora quando líderes populares foram para o interior conquistar pessoas pobres (os cabanos) para apoiarem o movimento. Francisco Pedro Vinagre, outro líder cabano, acusou Malcher de ser fiel ao Império. Tal acusação causou o assassinato de Malcher. Vinagre assumiu o poder e criou uma república que se separou do Império até 1840. Para que a revolta tivesse fim, grandes proprietários da região ajudaram as tropas imperiais. A Cabanagem refletiu a revolta da população local quanto a nomeação dospresedentes das províncias, feita pelos governos regenciais.

Bibliografia:

- pt.wikipedia.com;
- História do Brasil Império e República - Bibliex;
- História do Brasil - Luis Costa e Leonel Mello;
- História do Brasil - Koshiba.


Por Victória Jalowitzki.

10 junho 2010

Situando-se na história

      Brigadeiro Sampaio (1810-66) viveu em época de grandes transformações. Durante os cinqüenta e seis anos (56) da vida de Sampaio, o Brasil passou por quatro grandes períodos: O período Joanino e a Independência do Brasil; o Primeiro Reinado (1822-31); a Regência (1831-40) e o Segundo Reinado. A atuação de Sampaio foi destacada em conflitos que visavam a integridade territorial brasileira. Entretanto, para entender essa atuação, precisamos antes de mais nada saber os antecedentes que levaram à tais revoltas.
      Todos os acontecimentos históricos podem ser relacionados com um anterior numa linha do tempo. E esses fatos geralmente acontecem gradualmente, quando se sucedem num ritmo acelerado as mudanças históricas serão bruscas, e corresponderão às revoluções históricas. O período que vai de 1789 até 1848d.C é exemplo de uma época de acontecimentos rápidos. A Revolução Francesa que começou em 1789 foi a pioneira de uma reação em cadeia que convulsionou a Europa e a América Latina. Além disso, a Independência e a Constituição norte-americanas representavam a força das idéias Iluministas. Na Inglaterra, a Revolução Industrial queria cada vez mais espaço por volta de 1780. No Brasil, a Inconfidência Mineira (1789) foi parte dessa "cadeia", e os seus participantes se identificavam com os revolucionários dos Estados Unidos. A sociedade aristocrártica foi substituida pela burguesa, o absolutismo deu lugar às monarquias constitucionais ou à República, na América, o sistema colonial foi enfraquecido e a Revolução Industrial Inglesa mudava toda a economia.
      A independência do Brasil, em 1822, não restringiu-se ao dia 7 de setembro, foi uma conseqüência de um processo histórico, cujas bases estão nas tentativas de emancipação política do século XVIII, na abertura dos portos e na condição do Brasil como Reino Unido a Portugal e Algarves. O 7 de setembro é a formalização do anseio brasileiro de conseguir a separação de Portugal, mas a consolidação da independência só ocorre com a abdicação de D.Pedro I, em 1831.
Durante o Primeiro Reinado (1822-31) os portugueses continuaram tendo controle sobre decisões políticas brasileiras, apoiados no Imperador. Mas essa situação já não era mais tolerável, e o Brasil deveria voltar para o colonialismo ou se tornar realmente independente. A revolta de 7 de abril rendeu ao Brasil uma independência definitiva. Como explica o historiador Caio Prado Júnior, "de um lado estavam as classes abastadas, principalmente os grandes proprietários rurais, que conduzem a oposição a D.Pedro I e encaminham a revolta de abril: de outro, as classes populares, de que as primeiras se servem para realização de seus fins e que - são elas principalmente que o fazem - saem às ruas a 7 de abril para deporem o imperador.".

      O Segundo Reinado começou em 1831 com as regências, pois D. Pedro de Alcantra tinha apenas cinco anos e por isso foi impedido de assumir o trono. Durante as regências houve fortes disputas político-partidárias e rebeliões de caráter social que colocaram em risco a unidade nacional. Esse período também foi marcado pelo surgimento de tendências e partidos políticos denominados restauradores, liberais exaltados e liberais moderados. A sociedade da época era feita pela aristocracia rural (a mais importante e a de menor número), reduzida classe média e pelos escravos (metade da população). No Brasil, a produção de algodão e de açúcar decaíram e a produção industrial era rara. A economia era agrária voltada para a exportação, e a principal semente cultivada era o café. Nosso país não era muito bem visto pelos estrangeiros pois o Império sofria várias crises políticas, revoltas e a situação da economia ainda era delicada. Por causa dessa falta de credibilidade, a diplomacia brasileira enfrentou dificuldades, e a política ezterna enfraqueceu.
      O Brasil só seria mesmo independente se fosse um Estado organizado e se tivesse uma hierarquia social definida. Os grandes proprietários rurais exigiam autonomia político-administrativa. As camadas livres que não tinham posses se interessavam em fazer rebeliões, pois esse era o único jeito de mudarem o quadro social. Mas o objetivo da massa variava, em alguns lugares queriam autonomia provincial, em outros, o regime republicano. Assim, em vários pontos do país ocorreram movimentos rebeldes. Sampaio participou ativamente de muitos deles, lutando para que o Império não perdesse terras.

Revoltas das quais Sampai participou:
- Cabanagem, na então Província do Pará, em 1835;
- Balaiada, na então Província do Maranhão, de 1839 a 1841;
- Guerra dos Farrapos, na então Província do Rio Grande do Sul, entre 1844 e 1845;
- Revolta Praieira, na então Província de Pernambuco, de 1848 a 1850;
- Guerra contra Oribe e Rosas, no Uruguai, em 1851, tendo se destacado, nesse conflito, na Batalha de Monte Caseros, na Argentina, em 1852;
- Guerra contra Aguirre, tendo se destacado na Tomada de Paysandú, no Uruguai, em 1864, e no cerco e conquista de Montevidéu (1864)
- Guerra da Tríplice Aliança, no Paraguai, em 1866.

Fontes:


pt.wikipedia.com
- Historia do Brasil Império e República - Bibliex.
- Historia do Brasil - Luis Costa e Leonel Mello
- Historia do Brasil - Koshiba

Por Victória Jalowitzki