Próxima ao gasômetro e delimitada pela Rua dos Andradas, Siqueira Campos, General Portinho e Primeira Perimetral (Avenida Presidente João Goulart) localiza-se a atual praça Brigadeiro Sampaio. No início conhecida como Largo da Foca, eram ali que ocorriam as execuções de condenados à morte.
Em 1832 a construção de uma cadeia pública é iniciada no local porém, foi abandonada ainda nos alicerces. Em 1856 a área foi aterrada, ajardinada e arborizada, recebendo a denominação de Praça do Arsenal. Depois teve seu nome alterado para Praça da Harmonia, comemorando a paz que deveria reinar entre os países da Bacia do Prata ao final da Guerra do Paraguai.
Em 1865 a praça recebe nova arborização pedida pelo vereador Martins de Lima. Em 1878 a Câmara concede licença para implantação de um rinque de patinação e altera o nome da Praça para Martins Lima, falecido naquele ano.
Em 1920, a praça é desfigurada pelo governo do Estado, visando à construção do porto. Em 1930, Alberto Bins altera novamente seu nome para Praça Três de Outubro, em homenagem à Revolução.
Em 1965 é promovida uma campanha para o restabelecimento da praça. Primeiro o estado e depois o exército retiram os estabelecimentos mantidos no espaço que é reurbanizado. A praça recebe, então, o nome de Brigadeiro Sampaio.
A praça possui ainda um monumento em homenagem a Sampaio. O artista que o fez foi Acário Carvalho, no início da década de 70. Coincidentemente Acário de Carvalho é tio do Cel Araújo, integrante do CMPA.
Fontes:
Por Manoela Astolfi
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